sexta-feira, 27 de abril de 2018

O tempo avassalador, faz da gente massa de modelar...

       Após vários anos, sinto e reflito, tanto quanto antes.

A poética vivencial de hoje é fruto da secura de outros tempos, de prosas secas, restritas...

Das certezas de outrora, restam cinzas, nada mais.


Os livros, músicas filmes e amores desvairados, sorridentes, embalados por todo fervor d'alma sedenta de viver, custaram a me ensinar, sem didatismo, tudo cru, mas apreciado, quase sempre explorado ao máximo do espírito.

Hoje escrevo ao lado da caneca vazia, do café que fiz, das circunstâncias desafiadoras, DESAFIADORAS.
Não cabe mais na minha História, mas faço da minha a tua, enquadrar dificuldades que não existem, senão na mente inventora do ser que transcreve ideias pulsantes e rebeldes.

A vida é bela, jamais previsível, das tragédias do cotidiano pego os momentos serenos, como a dança das árvores diante a ventania, ou o saboroso encontro de almas num abraço afetivo e fraterno.

Faço fim a meu texto, querendo irrefreadamente saber como encerra-lo, entretanto a vida é assim, sem despedidas anunciadas, sigo entre as ... reticências...

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